Reportagem Isto é Gente

Diana Bouth
A apresentadora do SporTV pratica surfe e
skate, prepara-se para estrear como atriz,
é dona de uma empresa que organiza
eventos de hip hop e engata namoro com
neto da ex-governadora Benedita da Silva

Texto: Carla Felícia
Fotos: Leandro Pimentel

Em homenagem à mãe, a atriz Ângela Figueiredo, ela
tatuou uma lua no ventre. “Ela é aminha lua”, diz

“Já o filmava há um certo
tempo, achava ele um filé”,
diz ela, sobre o namorado

“Para me namorar, o cara tem que ser sujeito homem mesmo, com H maiúsculo’’ Diana Bouth

O rosto angelical, de pele clara e traços delicados, esconde uma menina com alma moleque, que cresceu fascinada pela adrenalina dos esportes radicais. Filha do surfista Marcos Bouth, conhecido como Marquinhos Japonês, Diana Bouth, 23 anos, aprendeu cedo a subir numa prancha e logo ensaiava manobras em cima do skate – sem receio de tomar um caldo ou um tombo. Sem medo de se arriscar, a apresentadora do SporTV se prepara para encarar um novo desafio. Apaixonada por cinema, passou por cima das dúvidas sobre sua capaci-
dade de interpretar e aceitou o convite de Arthur Fontes para estrear como atriz no filme Pode Crer, que será rodado em 2005. “Tenho personalidade muito forte para deixá-la de lado e assumir a de um personagem. Não consigo enganar ninguém”, diz ela, rindo. “Estou segura porque sei que, se fizer besteira, eles me tiram e colocam outra no lugar.”

Diana nunca fez curso de interpretação, mas conta com uma ajuda na família: os conselhos da mãe, a atriz Ângela Figueiredo. As duas são tão amigas que, às vezes, as conversas nem parecem de mãe e filha. “Ela foi a primeira pessoa para quem contei quando transei pela primeira vez”, lembra. Ângela conta que teve Diana com apenas 19 anos e por isso a criou lembrando de sua própria juventude: “Isso gerou uma intimidade grande entre nós. Não podia mentir para ela sobre nenhum assunto, fosse sexo ou drogas”.

Em homenagem à mãe, a apresentadora tatuou uma lua no ventre. “Ela é a minha lua.” Na ausência de Ângela, é com o padrasto, o músico Branco Mello, dos Titãs, que Diana se abre – Ângela e o pai de Diana se separaram quando ela estava com sete anos. Para a mãe, é como se a filha tivesse dois pais. “A amizade que existe entre mim, o Branco e o pai dela deu a Diana muito conforto”, diz Ângela. Há dois meses, deprimida com o término de um namoro de dois anos e meio, foi com o Titã que Diana afogou as mágoas. “O Branco não me deixou ficar em casa chorando. Me levou para almoçar, beber vinho e conversar. Ele é meu melhor amigo.”

A fossa não durou muito. Há um mês, Diana namora o MC de rap Benílton Silva, neto da senadora Benedita de Silva. “Já o filmava há um tempo, achava ele um filé”, conta. “Tomei coragem e fui desenrolar um papo. Sou de namorar, não gosto de estar na guerra, nesse ambiente de pegação.” Dona de uma empresa que organiza eventos de hip hop, Diana fala que Benílton não terá uma tarefa fácil pela frente. “Trabalho ou no esporte ou na noite, sempre rodeada de homens”, explica. “Para me namorar, o cara tem que ser sujeito homem mesmo, com H maiúsculo.”

Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/259/reportagens/diana_bouth.htm


Nenhum comentário:

Postar um comentário